Michael Jackson # 1982 / Epic Records



Thriller é o sexto álbum de estúdio em carreira solo do artista estadunidense Michael Jackson, lançado em 30 de novembro de 1982, através da Epic Records. Assim como o álbum anterior do cantor, Off the Wall (1979), que foi aclamado e bem sucedido comercialmente, Thriller foi inteiramente produzido por Quincy Jones e co-produzido por Jackson.
 As gravações do projeto ocorreram entre 14 de abril a 8 de novembro de 1982 nos estúdios Westlake Recording. O orçamento total da produção do disco foi de 750 mil dólares, financiados por Jones. Jackson compôs e co-produziu quatro das nove faixas do disco. Musicalmente, Thriller explora gêneros semelhantes aos usados em Off the Wall, incluindo o pop, o rock, o pós-disco e o funk, além de estilos suaves, como a música contemporânea e o R&B.
O álbum foi aclamado por fãs e pela mídia especializada, e é considerado por muitos "o maior e melhor álbum da história". Consequentemente, venceu um recorde de oito Grammy Awards em 1984, incluindo o de Album of the Year. Thriller foi bem sucedido comercialmente, liderando as tabelas do Canadá, dos Estados Unidos, do Reino Unido e de outras sete nações, enquanto listou-se entre as dez melhores posições em todas as tabelas em que entrou. Em um ano, tornou-se e continua sendo o álbum mais vendido de todos os tempos, com vendas em mais de 110 milhões de cópias ao redor do mundo.
 Adicionalmente, converteu-se no álbum mais vendido de todos os tempos nos Estados Unidos, vendendo mais de 33 milhões de cópias no país, até ser passado pelo álbum Greastest Hits 1971-1975 dos Eagles.
Todos os sete singles do disco classificaram-se entre as dez melhores posições nos Estados Unidos, dos quais "Billie Jean" e "Beat It" lideraram a tabela musical Billboard Hot 100.
Com Thriller, o cantor quebrou preconceitos e barreiras raciais na música pop com suas apresentações na MTV, além de seu encontro na Casa Branca com Ronald Reagan, então presidente dos Estados Unidos. O disco foi o primeiro a ter vídeos musicais como materiais de divulgação bem sucedidos; os vídeos correspondentes de "Billie Jean", "Beat It" e "Thriller" eram constantemente transmitidos na MTV, sendo que o vídeo musical da última citada tem sido frequentemente citado como o "melhor vídeo musical de todos os tempos". Em 2001, Thriller foi relançado com entrevistas audíveis, uma gravação demonstrativa, a faixa "Someone in the Dark", contida na trilha sonora do filme E.T. the Extra-Terrestrial e vencedora de um Grammy Award, e "Carousel", descartada da lista final de faixas do álbum.
 O disco foi novamente relançado em 2008 intitulado de Thriller 25 com duas novas capas, remixes com artistas contemporâneos, uma canção inédita e um DVD que inclui curtas-metragens do álbum e a apresentação de "Billie Jean" durante o evento Motown 25.
O álbum foi classificado na 20ª posição entre os 500 melhores álbuns de todos os tempos, publicado em 2003 pela revista Rolling Stone; a National Association of Recording Merchandisers listou Thriller na terceira colocação entre os 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. 
O disco foi incluído no National Recording Registry da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que lista gravações significativas, e o vídeo musical da faixa homônima compõe o National Film Registry da Preservation Board, que compila os "filmes historicamente, culturalmente ou esteticamente significativos". Em 2012, a revista Slant Magazine qualificou Thriller na primeira posição entre os "melhores álbuns dos anos 1980".


Lançamento: 30 de novembro de 1982
Produção: Quincy Jones / Michael Jackson
Vendas Mundiais (Estimativa): 110 milhões
Vendas nos E.U.A: 29 milhões
Vendas no Reino Unido: 4,2 milhões
Vendas no Brasil: 1,2 milhão

1. Wanna Be Startin’ Somethin’
2. Baby Be Mine
3. The Girl Is Mine
4.Thriller
5. Beat It
6. Billie Jean
7. Human Nature
8. P.Y.T (Pretty Young Thing)
9. The Lady In My Life


Thriller em si contém apenas nove músicas mas sete dessas nove se tornaram Top Ten hits, três se tornaram revolucionários vídeos musicais e uma delas, a mais significante performance pop da história.
Além de ser o álbum mais vendido de todos os tempos com recente estimativa apontando mais de 110 milhões, ele foi, talvez  a mais visualmente onipresente criação de uma iconografia que é, agora, irrevogavelmente tecida dentro da fábrica da música. As músicas sozinhas formaram o álbum de cruzamento final, fundindo elementos de R&B.