A indústria do vinil recebeu boas notícias no Brasil e no
exterior nas últimas semanas. Por aqui, a única fábrica de long plays da
América Latina, a carioca Polysom, anunciou um aumento surpreendente de 126%
nas vendas de discos entre março e abril.
Já a maior fábrica de vinis dos Estados Unidos, a United Record Pressing, anunciou que vai instalar mais 16 prensas a seu maquinário atual de 30.
Em 2013, a Polysom havia vendido um total de quase 59 mil unidades – cerca de 40,5 mil LPs e 17,8 mil compactos. Comparando o período de janeiro para cá com a mesma época do ano passado, houve crescimento superior a 81%. João Augusto, consultor da Polysom, ficou surpreso com os resultados.
Já a maior fábrica de vinis dos Estados Unidos, a United Record Pressing, anunciou que vai instalar mais 16 prensas a seu maquinário atual de 30.
Em 2013, a Polysom havia vendido um total de quase 59 mil unidades – cerca de 40,5 mil LPs e 17,8 mil compactos. Comparando o período de janeiro para cá com a mesma época do ano passado, houve crescimento superior a 81%. João Augusto, consultor da Polysom, ficou surpreso com os resultados.
As 42 fábricas existentes no mundo não estão dando conta
dos pedidos e mercados
Esse aumento acompanha uma tendência mundial de busca
pelo formato. A impressão que se tem é que uma nova escala de consumidores tem
procurado alternativas ao digital, meios de audição que permitam uma nova
experiência com música. E o vinil reúne beleza e som extraordinário.
Reativada em 2009, a Polysom passou a operar no lucro
somente em 2012. João Augusto lembra que o aumento físico das gôndolas de vinil
nas livrarias é visível nos últimos anos. Segundo ele, a empresa continuará
fazendo “grandes parcerias com as gravadoras” para lançar novos títulos e
trazer cada vez mais novas versões de clássicos da música brasileira
As recentes altas dos discos de vinil não são novidade: o
número tem aumentado constantemente nos últimos anos. Se em 2012, somente nos
Estados Unidos, foram vendidas 4,6 milhões de bolachas, em 2013 o número
cresceu para 6 milhões em 2013, mais de 30%. No mesmo período, os CDs caíram
15%. A quantia ainda é minúscula, se comparada ao número de vendas das outras
mídias. Respectivamente, CD e downloads digitais comercializaram 165 e 118
milhões de discos.
Em Nova York, a venda de Vinil está em alta foram
vendidos mais de 6 milhões de discos em 2013 em uma pequena fábrica do
Brooklyn. As máquinas de LPs foram muito usadas nas décadas de 1970 e
1980, e aposentadas com a chegada do CD, e com a nova geração do mp3 a venda de
CD caiu 14%.
Já na fabricação do LP o caminho inverso. Em 2013, foram
vendidos mais de 6 milhões de discos de vinil, um crescimento de 33% em relação
ao ano anterior.
Otávio Mesquita faz reportagem sobre fábrica de Disco de Vinil.
A tendência
é o reflexo da Polysom, esta que era a única fábrica de discos de vinil da
América Latina que faliu no ano de 2007 e acabou sendo comprada pela Deckdisc e
vem sofrendo cada vez mais um upgrade. Com isto, com todo o renascimento
da fábrica os lps acabam cada vez mais ganhando espaço nas prateleiras e também
poderão ser comprados online. Os diversos sites são uma ótima alternativa para
encontrar os discos novos, além de seminovos e também raros daqueles seus
cantores ou bandas preferidas. Para quem não conta com um aparelho de vinil,
não precisa ficar triste, ele também pode ser comprado pela internet.