A frequência entrou no ar pela primeira vez em 1978 e
nasceu para abrigar a filial paulistana da Manchete FM, numa época em que a
família Bloch, ainda sem TV, vivia a ascensão de seu império midiático. Com
cinco emissoras próprias (Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Recife e
Salvador), a Manchete FM ficou no ar até 1998 e, em 20 anos, foi pop, popular,
dance, adulta e popular de novo, tendo a maioria dessas mudanças de estilo mais
relação com a situação da TV do que com eventuais fracassos da rádio.
A primeira fase pop, no ar até a primeira metade dos anos 80, chegou a superar a Rádio Cidade em audiência e já foi citada por Tutinha como referência para a inclusão de locutores ao vivo na programação da Jovem Pan. A última fase popular, na segunda metade dos anos 90, surgiu da tentativa da matriz carioca de assumir o lugar da antiga 105 FM, rádio popular de grande audiência no Rio que foi vendida para a Igreja Universal e transformada em Rede Aleluia.
Desacreditada e pouco relevante para o rádio paulistano - a Manchete FM popular ressurgiu num dial onde concorriam Gazeta, Líder, Apollo, Nativa, Band, Cidade, Imprensa, Tupi, Transcontinental, 105 e Tropical - , foi alugada para a Igreja Renascer em fevereiro de 1998, quando passou a se chamar Manchete Gospel.
Com a falência dos Bloch, as concessões foram vendidas para o grupo de Orestes Quércia, que queria as frequências das outras praças para ampliar sua rede Nova Brasil FM. Como a rádio já transmitia para a capital paulista em 89,7 MHz, Quércia manteve o contrato de arrendamento dos 91,3 MHz com a Renascer.
Em 2002, a Igreja Renascer transferiu a Manchete Gospel para uma frequência própria (88,5 - atual 90,1 MHz) e mudou seu nome para Gospel FM. Um vitrolão de Pop/Rock identificado como Manchete FM chegou a funcionar por poucos dias em 91,3 MHz, mas o espaço foi alugado para o Missionário R. R. Soares, da Igreja da Graça, dando origem à Nossa Rádio FM.
Em 2006, Quércia vendeu a concessão para os gaúchos da RBS. Na época, notícias sinalizavam que os novos proprietários dariam um rumo à frequência, mas a programação da Nossa Rádio continuou no ar.
Em outubro do ano passado, a Nossa Rádio passou a transmitir simultaneamente em 91,3 e 106,9 MHz e, em novembro, deixou os 91,3. A partir de então, era certo que a RBS usaria a emissora para, enfim, estrear a rede adulta Itapema FM: a razão social já havia mudado para "Rádio Itapema FM de São Paulo Ltda." e a rádio estava transmitindo um vitrolão de flashbacks. Mas o vitrolão não saía do ar, e nada de alguém falar sobre a Itapema! Até que, em abril desse ano, a rádio foi vendida mais uma vez - e, dessa vez, para alguém que tinha o que fazer com o espaço.
A primeira fase pop, no ar até a primeira metade dos anos 80, chegou a superar a Rádio Cidade em audiência e já foi citada por Tutinha como referência para a inclusão de locutores ao vivo na programação da Jovem Pan. A última fase popular, na segunda metade dos anos 90, surgiu da tentativa da matriz carioca de assumir o lugar da antiga 105 FM, rádio popular de grande audiência no Rio que foi vendida para a Igreja Universal e transformada em Rede Aleluia.
Desacreditada e pouco relevante para o rádio paulistano - a Manchete FM popular ressurgiu num dial onde concorriam Gazeta, Líder, Apollo, Nativa, Band, Cidade, Imprensa, Tupi, Transcontinental, 105 e Tropical - , foi alugada para a Igreja Renascer em fevereiro de 1998, quando passou a se chamar Manchete Gospel.
Com a falência dos Bloch, as concessões foram vendidas para o grupo de Orestes Quércia, que queria as frequências das outras praças para ampliar sua rede Nova Brasil FM. Como a rádio já transmitia para a capital paulista em 89,7 MHz, Quércia manteve o contrato de arrendamento dos 91,3 MHz com a Renascer.
Em 2002, a Igreja Renascer transferiu a Manchete Gospel para uma frequência própria (88,5 - atual 90,1 MHz) e mudou seu nome para Gospel FM. Um vitrolão de Pop/Rock identificado como Manchete FM chegou a funcionar por poucos dias em 91,3 MHz, mas o espaço foi alugado para o Missionário R. R. Soares, da Igreja da Graça, dando origem à Nossa Rádio FM.
Em 2006, Quércia vendeu a concessão para os gaúchos da RBS. Na época, notícias sinalizavam que os novos proprietários dariam um rumo à frequência, mas a programação da Nossa Rádio continuou no ar.
Em outubro do ano passado, a Nossa Rádio passou a transmitir simultaneamente em 91,3 e 106,9 MHz e, em novembro, deixou os 91,3. A partir de então, era certo que a RBS usaria a emissora para, enfim, estrear a rede adulta Itapema FM: a razão social já havia mudado para "Rádio Itapema FM de São Paulo Ltda." e a rádio estava transmitindo um vitrolão de flashbacks. Mas o vitrolão não saía do ar, e nada de alguém falar sobre a Itapema! Até que, em abril desse ano, a rádio foi vendida mais uma vez - e, dessa vez, para alguém que tinha o que fazer com o espaço.