Entre a década de 70 e os meados da 1990, o cassete
era um dos dois formatos mais comuns para a música pré-gravada, junto aos
discos de vinil (compactos e LPs). A venda de conjuntos integrados (no Brasil 3
em 1) com receptor FM, toca-discos para vinil e gravador cassete fizeram com
que houvesse uma tremenda difusão nas fitas gravadas domesticamente, cada um
podia fazer a sua seleção de músicas das rádios ou dos discos.
Durante 1980, a popularidade do cassete se manteve como resultado dos
gravadores portáteis de bolso e os reprodutores pessoais como o Walkman da Sony
, cujo tamanho não era muito maior do que o do próprio cassete e que permitia a
música ser levada "dentro do seu bolso".
À parte dos avanços puramente técnicos dos cassetes, estes também serviram
como catalisadores para o câmbio social. Sua durabilidade e facilidade de cópia
ajudaram na difusão da música underground e alternativa bem como no
intercâmbio musical entre o então "Ocidente" e a "Cortina de
Ferro" (países socialistas) trazendo a música underground rock e
punk e levando o rock ocidental.
Em muitos países
ocidentais, o mercado de cassetes entrou em sério declive desde o seu auge no
final da década de 1980. Isto notou-se particularmente com os cassetes
pré-gravados, cujas vendas foram superadas pela dos CDs durante a década de
1990.Em 2001, os cassetes constituíram somente 4% de toda a música vendida nos Estados Unidos. Não obstante, no final da década de 2000, os cassetes virgens ainda estavam sendo produzidos.