A Vinil
Brasil, nova fábrica de discos de vinil em São Paulo, acaba de ser inaugurada
na Barra Funda para pedidos.
Única do segmento na capital, a Vinil Brasil conta com
serviço completo para fabricação de discos de 7 e 12 polegadas. Bandas,
músicos, selos e gravadoras já podem acessar o site atualizado da
empresa, para orçamentos e conhecer a fábrica, além de informações sobre a
cultura da produção de vinil.
A fábrica paulista chega ao mercado mundial, que segundo
pesquisa da consultoria Delloitte, vai movimentar US$ 1 bilhão até o final
deste ano, com uma produção industrial e ao mesmo tempo diferenciada.
O projeto da fábrica, idealizado pelo poeta, músico, compositor
e DJ, Michel Nath, começou no final de 2014. Depois de Michel ter encomendado
seu álbum autoral SolarSoul, na GZ Media, fábrica na República Tcheca. No mesmo
período, Michel ficou sabendo da existência de sete prensas abandonadas num
ferro-velho.
O maquinário que foi da antiga fábrica da Continental ficou
inativo por 20 anos num galpão, além de mais um ano ao relento no local onde
foram encontradas. “Quando eu vi a oportunidade de reativar as prensas,
vislumbrei a possibilidade de com elas em atividade, gerar um novo momento na
cena musical brasileira. A missão da Vinil Brasil é materializar música com
qualidade, disseminar cultura e realizar um legado para a Humanidade e o
Planeta”, diz o empreendedor do vinil.
Com o trabalho de antigos funcionários da Radio Corporation of America (RCA), maior fábrica de discos
que já funcionou no Brasil, mesclado ao trabalho de novos funcionários da área
de tecnologia industrial e de outras áreas, as máquinas receberam tecnologia
atual.
Além da reforma das máquinas, também está sendo realizada a
modernização mecânica, eletrônica e de processos, para que os discos produzidos
tenham qualidade equiparável às melhores fábricas do mundo.
No portfólio de discos já produzidos pela Vinil Brasil estão
os álbuns: A Mulher do Fim do Mundo, de Elza Soares; MM3, do trio Metá Metá; Supersimetria, de NASCA; Corpura, de Aláfia; Dancê, de Tulipa Ruiz; o box com quatro compactos Onisciente
Coletivo, do Ratos
de Porão; Madurar de Samuca e a Selva; o compacto Pra Iemanjá, do DJ Tudo e sua gente de todo lugar convida Dona Anecide
Toledo; SolarSoul, do próprio Michel, feito na fase inicial, entre
outros.
A Vinil Brasil se inspirou e acompanha o processo de produção
das melhores fábricas do mundo, adaptando e melhorando seus métodos de produção
e atendimento e facilitando o acesso daqueles que querem fazer discos de vinil.
A fábrica, por meio do site e do serviço de atendimento ao
cliente, disponibiliza a consultoria necessária para que o cliente seja
direcionado a como proceder na parte técnica de áudio, na preparação da
documentação e na criação e adequação das artes gráficas.
Tudo para que cada disco produzido consiga atingir excelência
em termos de qualidade.