A carreira de Natália Stangherlin começou cedo.
Aos 5 anos de idade, a gaúcha de Santa Maria foi
eleita Mini Miss Mundo, representando o Brasil em um concurso
realizado na cidade de Guayaquil, Equador.
Concorreu com meninas de países como França, Inglaterra
e Venezuela, este último com uma certa predominância em títulos de beleza na
versão adulta do concurso.
Voltou ao Brasil, onde na mesma semana foi pauta principal
em matéria de duas páginas da revista VEJA e esteve ao vivo em
programa dominical de grande audiência.
Numa época em que mini misses não chegavam à mídia, e que
não existia Instagram e a força que as redes sociais proporcionam, Natália virava
notícia constantemente.
E essa notoriedade acabou lhe rendendo dezenas de
campanhas publicitárias se tornou Garota Disney para toda a América
Latina, um segundo título de beleza internacional e a possibilidade de conhecer
várias partes do Brasil e do mundo.
Uma parada em sua carreira foi acontecendo naturalmente.
Natália intensificou ainda mais os estudos e mudou-se
para Porto Alegre.
Como toda pré-adolescente, adorava ouvir músicas, e aos 11
anos ela teve uma aproximação com o universo dos Dj’s, através de uma
amiga da família, a DJ Kaká Angel.
Na época, aprendeu todos os macetes utilizados para se
apresentar com CDs, método mais utilizado na época pelos DJs.
Infelizmente, as aulas tiveram de ser interrompidas, por
conta do falecimento de Kaká Angel.
Passaram-se alguns anos, e Natália reciclou seu
conhecimento no mundo das mixagens.
Adquiriu aparelhagens de última geração, e após uma
atualizada em técnicas atuais com o DJ Pablo Minoggio, timidamente começou
a se apresentar em festas de amigas.
Até que, em março deste ano, durante uma de suas férias
em Jurerê Internacional, se arriscou em um curto set musical no
tradicional P12.
Foi o pontapé necessário para que ela quisesse se tornar de
fato uma profissional das picapes, DJ Miss Natália.