Pesquisas da área de Enfermagem, do CCS (Centro de Ciências
da Saúde) graduação e pós-graduação - da UEL (Universidade Estadual de Londrina),
comprovam a eficácia da musicoterapia na saúde de bebês prematuros (pré-termo).
A iniciativa, coordenada pela professora Adriana Valongo
Zani, do Departamento de Enfermagem, é desenvolvida desde março de 2017 e já
apresenta resultados significativos.
Para se ter uma ideia, a música executada para bebês reduziu
a frequência respiratória - em média - em 9%, diminuiu a frequência cardíaca em
5% e aumentou a saturação de oxigênio em 2%. Esses resultados foram levantados
pela enfermeira Amanda Barcelos, para a monografia da residência em Enfermagem
Neonatal. "Percebemos que a música melhora vários níveis de saúde do
recém-nascido prematuro", afirma Amanda Barcelos.
A professora Adriana Zani lembra que a musicoterapia oferece duas possibilidades. A primeira é a passiva, na qual o paciente ouve sons e melodias, com ou sem fone. A ativa é a modalidade na qual, o paciente produz sons e ritmos. Integrantes do projeto são adeptos da primeira modalidade, a passiva. Ela diz que a música proporciona muitos benefícios, mas pode ser iatrogênica, ou seja, causar complicações decorrentes de tratamentos de saúde. O desafio, conforme a professora, é tratar os prematuros para que tenham mais qualidade de vida.
Adriana Zani explica que o objetivo do projeto de pesquisa é avaliar os efeitos da musicoterapia na redução dos agravos causados ao bebê prematuro e sua família. O público é composto pelos recém-nascidos hospitalizados nas UTI (Unidades de Terapia Intensiva) e UCI (Unidades de Cuidados Intermediários) do Hospital Universitário (HU) de Londrina. "A musicoterapia é incluída na lista de práticas integrativas, regulamentadas pelo SUS [Sistema Único de Saúde]", justifica a professora.
Além dos bebês, a pesquisa da UEL mediu o efeito da música nos níveis de estresse e de ansiedade na produção láctea de mães dos recém-nascidos prematuros. "Verificamos um aumento médio do volume de leite [materno] de 25,6% e uma redução nos níveis de estresse e ansiedade de 58,5%", registra a enfermeira Letícia Costa, que defendeu dissertação, recentemente, pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Ela explica que a coleta de dados foi feita em duas etapas.
Para os bebês, é utilizada uma seleção musical orquestrada em composição feita especialmente para a unidade neonatal por uma musicista, a pedido da chefe da Divisão da Unidade-Materno Infantil, Valéria Costa Evangelista da Silva, e validada pela musicoterapeuta Gislaine Moreira Matos. Para as mães e os pais, é usada uma seleção de 12 músicas que vão de MPB a canções clássicas selecionadas, também, pela musicoterapeuta Gislaine Moreira Matos.
Núcleo - Os trabalhos sobre os efeitos da musicoterapia em recém-nascidos prematuros e suas famílias integram o Nenofa (Núcleo de Estudos em Neonatologia Obstétrica e Família). Conforme a professora Adriana Zani, já foram defendidos 10 trabalhos e oito estão em desenvolvimento. São estudos de graduação, lato sensu (especialização) e stricto sensu (mestrado e doutorado). As pesquisas contam com a parceria da chefe de Divisão Materno-infantil do HU, Valéria Costa Evangelista da Silva.
A estudante Edrian Zani, durante a graduação em Enfermagem, pesquisou as representações maternas na associação da musicoterapia à posição canguru, na qual há contato pele a pele. Entre os resultados, as mães ressaltaram o vínculo com seus filhos, a redução da ansiedade e a melhoria da concentração. Já a doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Milena Lago, vai estudar o efeito da música sobre o pai de recém-nascidos.
A professora Adriana Zani lembra que a musicoterapia oferece duas possibilidades. A primeira é a passiva, na qual o paciente ouve sons e melodias, com ou sem fone. A ativa é a modalidade na qual, o paciente produz sons e ritmos. Integrantes do projeto são adeptos da primeira modalidade, a passiva. Ela diz que a música proporciona muitos benefícios, mas pode ser iatrogênica, ou seja, causar complicações decorrentes de tratamentos de saúde. O desafio, conforme a professora, é tratar os prematuros para que tenham mais qualidade de vida.
Adriana Zani explica que o objetivo do projeto de pesquisa é avaliar os efeitos da musicoterapia na redução dos agravos causados ao bebê prematuro e sua família. O público é composto pelos recém-nascidos hospitalizados nas UTI (Unidades de Terapia Intensiva) e UCI (Unidades de Cuidados Intermediários) do Hospital Universitário (HU) de Londrina. "A musicoterapia é incluída na lista de práticas integrativas, regulamentadas pelo SUS [Sistema Único de Saúde]", justifica a professora.
Além dos bebês, a pesquisa da UEL mediu o efeito da música nos níveis de estresse e de ansiedade na produção láctea de mães dos recém-nascidos prematuros. "Verificamos um aumento médio do volume de leite [materno] de 25,6% e uma redução nos níveis de estresse e ansiedade de 58,5%", registra a enfermeira Letícia Costa, que defendeu dissertação, recentemente, pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Ela explica que a coleta de dados foi feita em duas etapas.
Para os bebês, é utilizada uma seleção musical orquestrada em composição feita especialmente para a unidade neonatal por uma musicista, a pedido da chefe da Divisão da Unidade-Materno Infantil, Valéria Costa Evangelista da Silva, e validada pela musicoterapeuta Gislaine Moreira Matos. Para as mães e os pais, é usada uma seleção de 12 músicas que vão de MPB a canções clássicas selecionadas, também, pela musicoterapeuta Gislaine Moreira Matos.
Núcleo - Os trabalhos sobre os efeitos da musicoterapia em recém-nascidos prematuros e suas famílias integram o Nenofa (Núcleo de Estudos em Neonatologia Obstétrica e Família). Conforme a professora Adriana Zani, já foram defendidos 10 trabalhos e oito estão em desenvolvimento. São estudos de graduação, lato sensu (especialização) e stricto sensu (mestrado e doutorado). As pesquisas contam com a parceria da chefe de Divisão Materno-infantil do HU, Valéria Costa Evangelista da Silva.
A estudante Edrian Zani, durante a graduação em Enfermagem, pesquisou as representações maternas na associação da musicoterapia à posição canguru, na qual há contato pele a pele. Entre os resultados, as mães ressaltaram o vínculo com seus filhos, a redução da ansiedade e a melhoria da concentração. Já a doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Milena Lago, vai estudar o efeito da música sobre o pai de recém-nascidos.